Escolher pra onde ir, porque ir e quanto tempo petende passar por lá. O motivo das escolhas é o que mais importa. Há caminhos que podem ser diferentes, apesar de que unificá-los têm muito sentido. Razão e sentimento.
Sentimento tira o espaço da razão? Razão não têm sentimento?
Procuro fazer com que o sentimento seja a razão do meu viver, e é dificíl. Viver em função de seus sentimentos e lidar com o questionamento da razão e com fatos, lógica, inteligência, paixão, fraternidade e amor. Frieza e a arte de sentir as palpitações de seu coração no pescoço. Julgar o que é certo ou errado fica cada vez mais cruel. Esse questionamento engrandece demais. Sabemos o que queremos fazer, mas perante a que e qual o parâmetro para saber se o que queremos é o certo, se é o que necessitamos ou o que será o melhor pra nós. A razão pode te frear ou encorajar a conter o coração. O coração pode, mesmo que seja raro, te levar aonde você nunca pensou em ir, e que pra você talvez não tenha razão nenhuma aquele ato.
Cabe saber o que te completa. O balanço dos dois sentidos, acredito eu que seja bom para quem consegue, porém, creio que a felicidade não precisa de balanço, e se o sujeito se sente feliz contemplado de razão, ou contemplado por afetividade, bruscamente, que assim o faça e aproveite.
Se o foco é o auto-conhecimento, cade vez mais nota-se a futilidade da matéria, e como há um trabalho árduo de formação de opinião em massa. Cada vez mais noto que a ridicularização é o ponto mais forte e com certeza o mais eficiente contra as coisas que considero importantes, e por incrível que pareça, básicas para a uma raça humana melhor. Quantas vezes vi a boa educação ou um ato de bondade tornar-se "coisa de otário". Entristeço-me em ver o regresso, até de pessoas que considero inteligentes. O apego ao materialismo é prioridade. Para muitos, ser feliz é um resultado de conquistas, dentre estas podem listar muitas metas, porém irônicamente, atingir as metas não é garantia de ser feliz.
Percebo que preciso de tão pouco de material pra ser feliz. Necessito de harmonia e fraternidade. Meu desapego ao material me engrandece. Racionalizar e por na balança o que você é de verdade com o que têm e o que pode ter, não se compara com o que se adquire de abstrato: o conhecimento e a razão de você viver nos dias atuais. Admiro as coisas boas que as riquezas podem proporcionar, porém desprezo e não consigo vendar meus olhos... hoje em dia, com raras excessões, quem têm muito dinheiro, muitas vezes deixa a ganância prevalecer em suas atitudes, corrompendo-o e tirando a dignidade que a honestidade nos traz.
Muitas vidas passam por nosso mundo, e viver como o sistema quer, como o que seus próximos julgam ser um ideal universal, talvez não seja o que você é e o que quer. Olho pra trás e vejo que, somando a quantidade de anos que já vivi a minha atual idade, tão pouco tempo tenho para me tornar uma pessoa melhor.
Um abraço à todos. Perdoe a si mesmo para que possa perdoar.
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